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GOETIA MATERIAIS UTILIZADOS





A Baqueta

A baqueta ( ou cajado), se comparada com os outros instrumentos da ARTE, pode
ser considerada, sem sombra de duvida, o mais importante entre eles. Sendo
essencialmente um símbolo fálico, o bastão representa a presença e o poder do
eu criador e da vontade manifesta do magista. O bastão deve assim ser reto e
poderoso, uma figura digna de sua força divina. (Note "E ele regerá as nações
com a vara de ferro" Apc 2,27).

A baqueta representa por extensão o equilíbrio mágico pois corresponde, na
arvore da vida ao pilar do meio, cuja soma é 463 -- consulte para isso o SEPHER
SEPHIROT de A. Crowley. Portanto ela é o caminho que conduz diretamente do
reino a coroa e vice versa. Ou seja através dela é que a energia descerá do céu
até a terra, pelo fio condutor de cobre que a varinha deveria ter segundo a
tradição, como é exposto em algumas clavículas de salomão; o cobre aqui
representaria o amor que une os dois pólos imantados e conduz a energia, pois é
um metal correspondente a Vênus: a amante. além disto, seria desnecessário
dizer que a baqueta é essencialmente dupla assim, tal como a eletricidade tem
nos circuitos seu veiculo de atuação a baqueta seria então este veiculo que
corresponde ao transmissor da ordem do agente para o objeto
Diversos autores poderão lhe dar descrições detalhadas sobre a confecção deste
artefato, se por exemplo, as orientações de Lévi sobre a aquisição da baqueta
forem seguidas, então “esse instrumento deveria confeccionado de um galho
perfeitamente reto da amendoeira ou aveleira, galho este cortado da árvore sem
entalhamento e sem hesitação de um só golpe com uma faca afiada. Isso deve ser
feito antes do nascer do sol e na estação em que a árvore estiver prestes a
florescer. O galho deverá ser submetido a um meticuloso procedimento de
preparação, sendo despojado de suas folhas e brotos, as ascas removidas e as
extremidades aparadas cuidadosamente e os nós aplainados” Segue-se daí mais
diversas instruções que podem ser lidas em Dogma e Ritual de Alta Magia.
Esta forma de aquisição da baqueta, não é a única, mas guarda algo em comum
com todas as outras. É demorada, complicada e desafiadora. No final de contas, o
mais importante é o exercício e desenvolvimento da vontade submetido a uma
forte prova. Nas palavras de Israel Regardie, em A Árvore da Vida:
"O mago que se incomodou a ponto de se levantar duas ou três vezes á meianoite
por seu bastão, negando-se o repouso e sono, terá pelo próprio fato de ter
assim agido, se beneficiado consideravelmente no que diz respeito à vontade".
Ou como Eliphas Leví completou em Dogma e ritual da Alta magia:
“O camponês que cada manhã se levanta às duas ou três horas e caminha para
longe do conforto de sua cama para colher um ramo da mesma planta antes do
nascer do sol, pode realizar inúmeros prodígios simplesmente portando a plana”.

É por isso que uma baqueta comprada ou ganhada de presente não têm qualquer
valor para o adepto. Sendo conquistado a duras penas a baqueta passa a
representar a palavra, o verbo ativo da vontade direcionada. Só tendo a própria
vontade sob controle tem-se controle sobre as vontades alheias e o magista fará
isso através da sua baqueta.
Não é a baqueta que deve controlar o mago, mas o contrário. Também não é
aconselhável que se perca tempo com brincadeiras inúteis ou com fantasias estilo
ocus pocus porque a baqueta, assim como a vontade do operador deve ser
considerada no mais absoluto respeito uma vez que é um instrumento de criação,
fruto de sua mais forte vontade. Tal como um homem castrado, o magus sem a
baqueta nada pode fazer senão destruir.
Por sua importância e valor a tradição sempre defendeu que a baqueta deveria ser
a medida de todo o templo. Como está escrito: “Foi me dada uma vara como
régua com as palavras: "Eleva-te e mede o templo de Deus, o altar e aqueles que
nele adoram.” [Apc 11,1]. Ela deveria, portanto, ser do tamanho do antebraço, do
palmo ou da pegada do magista e a partir desta medida básica seriam feitos o
altar e dispostos os demais instrumentos ao redor do mesmo.
Mas todos estes detalhes técnicos só estão aqui colocados com o fito único de
expor de maneira sucinta a proporção da importância deste instrumento e o poder
que ele representa dentro do circulo. E assim o magista poderá conhecer a arte da
baqueta com a qual fará as invocações e comandará os espíritos conforme o
maestro rege sua orquestra.



Círculo Mágico

O LEMEGETON nos trás O circulo em sua forma tradicional como utilizado na
Teurgia Qabalistica desde os primórdios do velho aeon. (ver figura no início do
tomo já com as cores corretas). Este é rodeado de quatro pentagramas (contendo
o tetragramaton), nos quais em cada um uma vela irá arder durante o ritual.
Embora seja dito que o circulo deva ter o diâmetro de 9 pés [2,97m], a verdade é
que muitas pessoas simplesmente não dispõem de um espaço grande os
suficiente para seus rituais. O tamanho só é importante no tocante de ter-se
liberdade o suficiente de movimentação.
A serpente enroscada só é mostrada em alguns casos, os nomes hebraicos na
maioria das vezes são simplesmente escritos em forma espiralada entre os dois
círculos. Devemos lembrar que, ao contrario do português, o Hebraico e sempre
da direita para esquerda. Estes nomes são os nomes divinos ou de Anjos e
Arcanjos identificados pelos cabalistas como pertencentes a cada uma das nove
primeiras Sephiroth ou emanações divinas. As pequenas cruzes de Malta são
usadas para marcar separação. A Tradução para o português corrente começando
da cabeça da serpente é:
• Ehyeh Kether Metatron Chaioth Ha-Qadehs Rashith Ha-Galgalim
• lah Chokmah Ratziel Auphanim Masloth
• Iehovah Eolhim Binah Tzaphquiel Aralim Shabbathai
• El Chesed Tzadquiel Chaschmalim Tzedeq
• Elohim Gibor Geburah Kamael Seraphim Madim
• Iehovah Eloah Va-Daath Tiphereth Raphael Malakim Shemesh
• Iehovah Tzabaoth Netzach Haniel Elohim Nogah
• Elohim Tzabaoth Hod Michael Beni Elohim Kokav
• Shaddai El Chai lesod Gabriel Cherubim Levanah

Que fique claro ara o adepto que estes mesmos nomes não constituem um dogma
imutável. pode-se escolher livremente um ou vários nomes com os quais o
Magista tenha especial afeição, desde que as cores respectivas e o simbolismo
básico no que se refere à distribuição destes nomes no circulo sejam
convenientemente respeitados. É de se esperar que os Magistas percebam logo
que os nomes divinos na invocação, aqueles utilizados para submeter as
entidades não é outro senão o próprio Magista. "Não há deus senão o homem"
Liber AL.
De fato, dentro do circulo o magista é Deus Absoluto e único é o espírito que
ordena os quatro elementos designados em cada quadratura. O circulo é usado
para afirmar e caracterizar a natureza da obra a ser executada e é por excelência
o campo de atuação da vontade do magista.
Ora, se o mago é o elemento principal, o espírito, nada mais adequado que ele
seja identificado com o principio, e portanto o portador do verbo. Sem o espírito
toda a matéria seria um caos desordenado e estéril, posto que é o espírito que
dirige e organiza os elementos no ato de creação (ou criação, com o queira).
O circulo é portanto apenas uma representação simbólica do universo, ao traçar o
circulo, o adepto traça o seu espaço infinito, dentro do próprio infinito, o todo
dentro de tudo em sua manifestação mais obvia. Sendo infinito fica claro o porque
da figura ser um circulo e não um triângulo ou um quadrado; afinal, muito embora
o circulo se identifique de modo bastante explicito com estes polígonos como é do
conhecimento dos Adeptos mais avançados e experientes, “No circulo de
atuação”, como nos lembra Eliphas Lévi, “o Mago cria aquilo que afirma.”
O que ele afirma nos limites do seu circulo esta automaticamente manifesto. O
Magista é aquele que diz e é feito. A palavra ABRAHADABRA [eu crio enquanto
eu falo] é um exemplo tanto desta doutrina como do que é feito em qualquer
trabalho mágico.


O Triângulo



Esta é a forma do triangulo usado para comandar os espíritos goéticos. Deve ser
feito com 2 pés [66cm] de distância do círculo mágico e tem 99cm de diâmetro
(ver figura acima). Da mesma forma que o circulo, o triangulo pode ser feito com
giz ou fita adesiva. Alguns magistas se acostumaram a usar uma folha grande de
papel cartão preto com os nomes em dourado. O triangulo deveria estar sempre
apontado para a direção a qual pertence o espírito invocado e a base do triângulo
fica de qualquer forma sempre para o lado do circulo.
O triângulo é, em si mesmo um símbolo filosófico perfeito de manifestação.
Representando as primeiras manifestações cósmicas ou as três Sephiroth maiores
dos mundos superiores, o tangível daquilo que anteriormente era pensamento,
invisível e metafísico. Tal como a primeira tríade representa a primeira
manifestação completa do círculo de Ain Sofh, do mesmo modo em Goétia, o
triangulo é responsável pelo manifestar-se dos poderes que estavam até então
ocultos para os olhos vulgares. Do círculo da consciência, que é o universo do
mago, uma idéia partitiva e especial é convocada à manifestação no interior do
triângulo.


Hexagrama de Shlomo



Eis o Hexagrama Salomônico, o qual deve ser confeccionado com pergaminho
preparado com a pele de uma vitela e usado sobre a saia de vosso robe branco e
coberto com o pano de linho branco e será mostrado ao espírito quando este se
manifestar, compelindo-o a tomar forma real e tornar-se dócil.
Um Hexagrama é uma estrela de seis pontas. Formada por dois triângulos
sobrepostos. A interpretação tradicional vê nele um triângulo feminino, “aquoso” (
orientado para baixo ) e um masculino “ígneo” (orientado para cima). Representam
o universo dualístico em perfeita harmonia. Basicamente o sistema Goétia
estabelece que quando o Hexagrama é mostrado para o espírito este irá obedecer
seu possuidor. O Hexagrama deve ser mantido coberto até o espírito ser
invocado. A Tradição diz que o hexagrama deverá ser mantido sob as vestes
cerimoniais até o momento de comandar o espírito, mas pode alternativamente ser
colocado de frente para o triangulo e coberto com um pano. Obviamente ele não
tem que ser feito necessariamente de pergaminho, podendo ser desenhado
inclusive em sulfite e papel cartão.


Pentagrama de Shlomo



Esta é a forma do Pentagrama de Shlomo, usado para proteger o conjurador e dar
poder sobre o espírito. Os magos medievais o construíam de uma liga de ouro e
prata, e o carregavam sobre o peito. Mas o medalhão pode se feito sem
problemas com os discos de metal que podem ser comprados em ateliês e lojas
de arte. O comum é ter-se um novo pentagrama a cada evocação uma vez que o
selo do espírito deverá ser gravado nas costas do medalhão.


O Disco de Shlomo



Esta é a forma do anel ou disco de Shlomo. Deve ser de prata ou ouro e usado
diante da face do magista para preservá-lo das emanações sulforosas
provenientes da respiração fétida flamejante dos espíritos infernais. Em termos
práticos é um artefato de proteção usado somente em situações emergenciais. Se
por algum motivo a situação sair fora de controle, possuir o anel ou o disco de
shlomo será uma garantia de sua segurança. Raramente usado o disco é mais
mantido com o conjurador durante o ritual por motives de precaução. A maioria
das joalherias de hoje possuem serviços de gravação que poderá ser útil na
criação tanto deste como de outros acessórios.


O Selo Secreto de Shlomo



Este é o selo secreto com o qual Shlomo selou a Arca de Bronze na qual confinou
os espíritos e suas legiões. Aquele que for criá-lo deve purificar-se interna e
externamente, não ter intercurso sexual no espaço de um mês e entregar-se em
orações e preces para que Deus perdoe seus pecados.
Deve de ser feito no dia Marte ou Saturno (Terça ou Sábado) a meia noite, e ser
escrita num pergaminho virgem com o sangue de um galo preto virgem. A lua
deve estar exaltada (de nova para cheia)na casa zodiacal de Virgem. E quando o
selo estiver pronto deve ser incensado com alumen e pedaços secos de aloés
secos ao sol, e também de tâmaras e liga ou seiva de cedro.
Além de selar a Arca de Bronze com este selo, este possui também virtudes de
atrair a simpatia de toda sorte de pessoas e livrar dos perigos do fogo, da água e
domínio em todas as batalhas


A Arca de Bronze de Shlomo



Este é o modelo da Arca Brônzea de Shlomo. Algumas versões mais complexas
trazem nomes divinos gravados em hebraico. (Podemos encontrar paralelo a esta
arca se retomarmos a história do Gênio e do Pescador, no clássico árabe Mil e
uma Noites. Neste conto entretanto havia apenas um gênio que se dizia chamar
Sakhr, or Sacar.)
Como já foi dito a Arca pode ser usada da mesma forma que o triangulo para se
conjurar um espírito e o Selo Secreto de Shlomo servirá como selagem da arca.


Os Selos do Espírito

Os Selos de cada um dos Espíritos deverá ser desenhado em um circulo no metal
correspondente a sua hierarquia. Mas muitos praticantes de hoje optam por gravá-los
em papel ou cartão grande o suficiente para preencher o centro do triângulo.
Tal conversão não diminuiu em nada a eficácia do sistema.
O Selo é um instrumento de focalização para a mente do mago e um sigilo em si
mesmo que permite a chegada do espírito após invocação.


O Diário de Registros

Durante o trabalho das invocações seria bastante vantajoso que o adepto fizesse
uso de uma espécie de diário onde ele lançaria livremente sus impressões acerca
dos experimentos empreendidos. Este diário facilitaria a consulta ou mesmo
alguma revisão que o magista porventura viesse a necessitar.
Nele estariam todos os experimentos registrados, e este registro deveria ser o
mais completo possível, em todos os detalhes. Não só as impressões rituais
devem ser registradas, mas também qualquer sentimentos ou experiência não
usual que venha ocorrer no período de ação do espírito evocado, na preparação
da câmara ritual ou mesmo em sonhos significativos.


Outros Materiais

Alguns outros acessórios talvez sejam úteis de se usar, mas a maioria deles
depende mais de um gosto pessoal do que uma real necessidade. Uma mitra,
uma capa, uma veste branca longa do linho e outros trajes similares, perfumes e
quem sabe um fogareiro com carvão de madeira doce para incensar o ambiente
das operações. Alguns adeptos utilizam óleos para ungir o templo e seus corpos e
água benta para as abluções rituais também é com certa freqüência utilizada -
como foi dito por Davi: "purifica-me e eu serei mais branco que a neve."[1]


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